Volta Redonda e o prefeito Neto

Quando cheguei a trabalho em Volta Redonda em 1998, vi uma cidade suja, empoeirada, tendinhas espalhadas no centro da cidade, rodoviária pedindo socorro, enfim, uma cidade feia.

Era a primeira vez que ia trabalhar e conhecer Volta Redonda.

Quem é o prefeito disso aqui?, perguntei a um colega de trabalho, e êle me disse Antonio Francisco Neto, com um comentário, você ainda vai ouvir muito esse nome.

Um dia, após uma rara jornada de trabalho de oito horas (o normal era mínimo de 12 horas), resolvi pegar o carro e dar umas voltas pela cidade. Constatei que diversas obras estavam em ritimo de andamento e outras com indicios de recem começadas.

O tempo passou, e eu cumprindo pena (digo) trabalhando na CSN, não tinha mais condições de dar voltinhas na cidade.

Eis que surge outra rara oportunidade de dar um passeio na cidade. As obras em andamento, estavam concluidas, com ruas asfaltadas, canteiros, árvores plantadas, bem sinalizadas, faixas de pedestre, e as iniciadas e fase de acabamento. Pensei:
- É, esse tal de Neto está fazendo alguma coisa.

Aquela cidade que conheci quando lá cheguei, foi ficando para traz, a cidade ficou com nova cara, limpa, ruas e praças, impecaveis.

Terminado o mandato, Neto é reeleito sem chance para os adversários, as obras não param. Desta vez, a mais relevante, foi a construção do novo estádio de futebol para o Volta Redonda, onde no mesmo prédio abriga, uma faculdade, diversas lanchonetes e, dando continuidade a sua politica de trabalho, mais melhorias por toda cidade continuaram a ser feitas. Volta Redonda estava irreconhecivel, bela e renovada.

Fim do segundo mandato, Neto não pode ser candidato, entra um novo prefeito. Fim do primeiro mandato do novo prefeito, Neto é reeleito e assume a cidade, e nesta época eu me aposento e venho morar na Região dos Lagos, longe de Volta Redonda onde deixei diversos amigos. Porem, vez em quando dou uma olhada na net, acompanhando notícias de Volta Redonda, e hoje me deparei com uma, a qual faço questão de publicar neste blog.

Matéria publicada no jornal O Dia On Line de 17/07/2010.

Título da matéria:

Melhorias humanizam hospital e dobram capacidade de leitos
Na região, o São João Batista, em Volta Redonda, é referência em tratamentos de média e alta complexidade. No ano passado, 7.500 atendimentos foram feitos a pacientes que chegaram de outras cidades do Estado do Rio.

Rio - O 1º andar do Hospital São João Batista, onde funciona o Pronto-Socorro e o atendimento de Urgência e Emergência, ganhou reforma geral. O setor de repouso, que tinha seis leitos, dobrou para atender a Emergência, totalizando agora 12 leitos. As melhorias foram feitas na recepção; salas de consulta médica, de gerência e de espera da Pediatria; Ortopedia e secretaria. Foram criados isolamentos para doenças contagiosas, posto de enfermagem e novo banheiro masculino. A reforma ainda melhorou a exaustão e climatização do ar. O total do investimento foi de R$ 350 mil. As obras duraram 22 dias.

O prefeito Antonio Francisco Neto disse que as melhorias vão dar mais dignidade aos pacientes e, também, aos funcionários que trabalham no São João Batista, o maior hospital público da região e referência como unidade de portas abertas para a população assistida pelo Sistema Único de Saúde.

“Muitas vidas já foram salvas neste hospital, que já oferecia boas condições de atendimento. Agora, o São João Batista continuará salvando vidas e com mais dignidade para pacientes e os funcionários”, destacou o prefeito Neto.

Ano passado, o Hospital São João Batista fez 81 mil atendimentos na Unidade de Urgência e Emergência Adulto, 2.803 cirurgias e 2.132 partos. No balanço, 7.500 pessoas atendidas são de pacientes de outras cidades.

“Estamos buscando sempre o respeito à valorização e humanização do atendimento e adoção de medidas para atender mais e melhor a população”, frisou Sebastião Faria, que compara os investimentos na saúde como uma corrida permanente, com direito à saída, mas sem chegada.

ANTONIO FRANCISCO NETO, um exemplo para todos os prefeitos e governantes do Brasil.

Para finalizar, palavras do meu colega de trabalho:

- Eu não disse, você ainda vai ouvir muito esse nome.