sábado, 7 de maio de 2011

LINHA DURA E CENSURA DA "DEMOCRACIA"


Requião nega censura e se compara a Jesus Cristo em discurso no Plenário

Em discurso no Plenário do Senado nesta terça-feira, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) falou que o episódio em que tomou gravador das mãos do repórter Victor Boiadijan, da Rádio Bandeirantes, “está sendo contado de forma equivocada pela imprensa nacional”. O senador se comparou ainda a Jesus Cristo, que perdeu a paciência com os mercadores às portas do Templo, e disse que "muitas vezes a indignação é santa".

O parlamentar se defendeu dizendo que sua atitude não foi um ato de censura. “Eu apenas retirei o gravador para evitar que ele editasse o conteúdo", declarou. “Ele informou que publicou a íntegra da entrevista em seu site pessoal”. Segundo ele, o repórter questionava com o intuito de acuá-lo, "no estilo de programas como Pânico e CQC".

“Já pensou em apanhar?”, diz Requião a repórter da Band
Requião arranca gravador da mão de repórter da RB após pergunta sobre aposentadoria

Requião reconheceu que perdeu a paciência com o repórter que, segundo ele, insistia em repetir a pergunta que já teria sido respondida por ele. De acordo com o senador, a entrevista do repórter inicialmente tinha o objetivo de arrancar dele críticas ao governo de Dilma Rousseff e sua política econômica. No decorrer da conversa, a pergunta sobre a pensão de ex-governador do Paraná teria aparecido.

“A Bandeirantes veio com uma encomenda para me irritar. Fui alvo de uma provocação programada e reagi com indignação”.

Pensão

O senador contou que, quando era governador, ficou sete anos e três meses sem dar entrevistas ao vivo porque era pressionado, "num regime de chantagem" pela imprensa a abrir os cofres do governo em contratos de publicidade para não receber críticas dos meios de comunicação.

Requião citou ex-governadores do seu Estado "e mais uma boa dúzia de parlamentares do Plenário que também recebe [pensão]". E afirmou que a imprensa muitas vezes trata questões como esta de maneira "absolutamente provocadora e irresponsável". Ele acrescentou que a crítica ao recebimento da pensão constrangeu o também senador Pedro Simon "até o desespero, por receber R$ 11 mil quando funcionários do seu gabinete recebiam duas ou três vezes mais".

Representação

Hoje, o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal e a direção do Comitê de Imprensa do Senado entregaram à Mesa Diretora da Casa uma representação contra o senador. O objetivo é provocar os senadores para que encaminhem o documento para apreciação do Conselho de Ética a fim de punir o parlamentar.

FONTE : http://www.band.com.br/jornalismo/brasil/conteudo.asp?ID=100000425172

COMENTÁIO: Alguns jornalistas dependentes do emprego, obedecendo ordens severas de seus patrões, se calam diante da atitude do excelencia e ocupam seus epaços na midia falando do vestido de noiva da princeza ou criticando o regime militar.

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